Um leitor nos informa que numa cidade do interior os presos tentaram fazer greve de fome, mas foram derrotados por uma macarronada servida fora do cardápio diário. Golpe baixo. E pizza? Já pensou como ficaria legal nas manchetes? “Greve de fome acaba em pizza no interior do Piauí”.
Isso me deu uma idéia: a criação do curso “Técnico em Desmontagem de Greve de Fome”, onde seriam ensinadas técnicas refinadas e recursos persuasivos para demover desses protestos mesmo os mais empedernidos grevistas. Para simplificar, o profissional poderia se chamar desgrevista. O sujeito está lá, no 18º dia de greve de fome, e alguém chama o técnico. O homem já chega comendo um X-Tudo e se dirige à pessoa com a boca cheia de maionese e catchup e usando palavras que lembrem comida:
- E aí, ô cara de pudim de coco com calda de ameixa! Sabe que dia é hoje? Quarta-feira, dia de feijoada. Eu já te falei como é a receita de feijoada da minha avó, nascida lá em Tiros, Minas Gerais?
Dez minutos de conversa e adeus greve. Para os recalcitrantes, recomenda-se abrir a sessão reunindo a imprensa e curiosos das imediações detalhando o plano de trabalho, não sem antes oferecer a todos um churrasco, regado a cerveja gelada e acompanhado de acepipes diversos, tudo na cara do infeliz grevista. Ou ex-grevista, se preferirem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Golpes baixos terão resposta à altura.