Piadas, poemas e porradas sobre o mundo das coisas e as coisas do mundo. Uma visão desconcertante de tudo o que se imaginava consertado. A prova acabada de que a vida é uma batalha inútil... miltonritzmann@bol.com.br
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Diogo Mainardi, ninguém merece!
Minha paciência com o Diogo Mainardi sempre foi curta. Mas a implicância com ele está além do ódio gratuito que muitos nutrem pela sua coluna na “Veja” ou pelos seus comentários frequentemente inoportunos no GNT. Começou quando ele, num esforço evidente, quis ocupar o vácuo deixado pelo Paulo Francis. Acompanhei o Francis desde os tempos do Pasquim. Pode-se dizer que era arrogante, muitas vezes chato e preconceituoso. Mas o Francis tinha uma erudição que era um tutano grosso se comparada ao mingau ralo servido pelo Mainardi.
Obviamente, para ocupar o lugar do Francis, Mainardi tinha que lançar mão de recursos como frases de efeito, tiradas sarcásticas e posições polêmicas – no melhor estilo “soy contra”. Como frasista, Diogo Mainardi é um fiasco acabado. Nunca li uma frase dele que tivesse cara de candidata a figurar num desses livros de citações. Tiradas sarcásticas? Mainardi parece gostar mais do estilo vômito de bílis, ainda que isso em muitas circunstâncias soe pobre e inconveniente.
Sobram as polêmicas. Nisso também Diogo Mainardi é mestre em meter os pés pelas mãos. Um de seus textos que mais detestei – e que passou quase incólume pela opinião pública (que felizmente parece estar defecando solenemente para o que diz o colunista da “Veja”) – foi o ataque estúpido à figura do Carlos Drummond de Andrade. Descreveu o poeta como figura associada à “pieguice”, ao “sentimentalismo ginasiano” e a um “lirismo kitsch”. Ok, como todos, Drummond também tem seus baixos. Mas eu ousaria dizer que mesmo espremendo os miolos por incontáveis dias Diogo Mainardi não seria capaz de produzir algo parecido com o pior dos poemas de Drummond.
Cansa, irrita e enoja essas piruetas de Diogo Mainardi para chocar as pessoas e abrir seu espaço ainda que na cotovelada. É lamentável que muita gente ainda encontre ânimo para se deliciar com toda essa bobajada inconseqüente. De resto, quem quiser conhecer melhor o que há por trás dos textos do Mainardi, use o link http://www.projetobr.com.br/web/blog?entryId=8094 e veja o que foi escrito pelo Luis Nassif.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Esse cara realmente é de dar nojo em bosta!
ResponderExcluirJá ficou bem claro que a imprensa também tem a sua tropa de choque lulista. Neste time se encontra o Nassif e, vejo agora, também o autor deste blog.
ResponderExcluirO nome colocado pelo elemento do comentário das 23:12, traz à baila o protótipo da imbecilidade.A medicina especializada em psiquiatria não tem cura para o tal elemento. Quando essa coisa morrer
ResponderExcluirque seja cremado, pois se for enterrado os vermes terão desinteria.
Ei, o "anônimo" desse terceiro post pode, com efeito, ser o Diogo Mainardi ou alguém da família dele!
ResponderExcluirSenhores, parem de brigar por causa da tropa de choque lulista. Não vale a pena.
ResponderExcluirAs palavras usadas pelo elemento do terceiro comentário, das 23:12 doa dia 20, traz à baila o protótipo da imbecilidade tripla. A medicina especializada em psiquiatria não tem cura para o tal elemento. Quando essa coisa morrer, que seja picada em fatias, moída, cremada e as cinzas jogadas no lixão mais próximo, pois os vermos não comem os seus semelhantes...
ResponderExcluirDuvido que o nome Diogo Mainardi usado nesses comentários seja verdadeiro!
ResponderExcluir