sexta-feira, 11 de junho de 2010

Congonhas, sucursal do inferno


A princípio, sou contra qualquer tipo de terrorismo. Mas nesta semana, depois de passar três horas numa conexão, dentro do Aeroporto de Congonhas, minha vontade foi a de tirar carteirinha da Alcaida. Começa com a estupidez de muitos funcionários. Cuide do que vai perguntar. Se for uma utilidade pública qualquer, é capaz de te morderem a mão. Cada pessoa está lá para fazer o estritamente necessário - ou nem tanto. Qualquer gesto, ainda que remoto, de solidariedade, de atitude cordial, parece que será punido com 50 chibatadas ao final do expediente.
Aí os filhos da puta vendem um bilhete anunciando que seu voo sairá pelo portão E, mas lá pelas tantas alguém diz pelo serviço de som que os passageiros com destino à cidade tal devem seguir para o portão 20, do outro lado do prédio, devido ao "reposicionamento da aeronave na pista".
O pior de tudo: fui comprar uma lata de cerveja e a moça, na cara dura, cobrou R$ 6. Olhei para o cara que estava atrás, aguardando a vez para também pedir a sua, e avisei: "Cerveja aqui tem o preço da zona". Desse jeito, como é que se faz para dar uma lavada no lado de dentro do pescoço?

Um comentário:

  1. Estou contigo. A qualidade dos serviços caiu muito nos aeroportos, como de resto caiu também dentro das aeronaves. Imagine que as aeromoças nem fazem mais chpetinha pra gente...

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Golpes baixos terão resposta à altura.