quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Jaguar, um senhor nada exemplar



Conheci o Jaguar num salão de humor realizado no interior do Paraná. Eu namorava uma garota que morava lá - isso foi aí pelos anos 80 - e passava uma temporada na casa dela quando aconteceu o evento. Parece que ele integrava a comissão julgadora. Fui à abertura e me apresentaram o cara. Acompanhados por um grupo de amigos, começamos a tomar uísque ali, seguimos para a casa de uns bacanas da cidade e tocamos até a madrugada. Eu vou falar uma coisa pra vocês: sou bom de copo, mas o Jaguar é - ou era, naquela época - um sujeito capaz de engolir doses industriais. Coisa de dipsomaníaco. Um dos momentos mais hilariantes da noite foi quando ele errou, pela terceira vez, a porta do banheiro.
Vi dia desses esse cartum do Jaguar, que é uma medalhão do humor nacional. Lembrei do Pasquim, dos tempos em que boa parte da imprensa resistia à ditadura e não era esse bando de gente vendida para o governo como é hoje. E me lembrei também do porre daquele dia em que eu - como diria o Belchior, um simples cantador das coisas do porão - coloquei meu fígado para medir forças com o fígado do dono do Ratinho Sig...

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Golpes baixos terão resposta à altura.