Piadas, poemas e porradas sobre o mundo das coisas e as coisas do mundo. Uma visão desconcertante de tudo o que se imaginava consertado. A prova acabada de que a vida é uma batalha inútil... miltonritzmann@bol.com.br
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Rafinha Bostas
Não sei por que tanta polêmica em torno do Rafinha Bastos. Ele só disse uma merda a mais nesse lixo enorme que virou a televisão brasileira. Ontem à noite, zapeando, vi o Ratinho se dirigindo a uma vaca - do tipo verdadeiro, quadrúpede, nada portanto a ver com aquelas moças que desfilam pelossuas voluptuosas buzanfas pelos Big Brothers da vida - e tratá-la, ou ser tratado pela voz que se passava por ela, como uma garota de programa. Num determinado momento, Ratinho quase chamou de vaca aquela senhora que anuncia as atrações do "Vem quem quer". Vale tudo na luta pelo ibope. Rafinha só entrou no embalo.
Jô Soares, que há muito tempo virou uma caricatura de si mesmo, disse nesta semana que "a pior coisa do mundo é a censura", ao se referir ao caso Rafinha Bastos. Descobriu a pólvora - ou a cura para o câncer. Eu já censurei o Jô Soares e o Rafinha Bastos. Agora vou ficar o tempo todo ligado no Canal do Boi, vendo se tem uma vaquinha que possa atender aos instintos maniacobovinos do Ratinho. Bom canibal que sou, curto esse negócio de zoofilia. O que dá um cruzamento de vaca com Ratinho? Um vatinho? Uma Rataca? Nada disso, um Rafinha metido à Besta, ou metido à Bosta, ou metido a Bastos. Se é que me entendem.
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Golpes baixos terão resposta à altura.