DISCUTE-SE agora a possibilidade de uma campanha capaz de fazer com que os jovens moderem no consumo de bebida alcoólica durante as festas de fim de ano, as férias de janeiro e o carnaval. Uma campanha que deveria começar pelos círculos oficiais. Ao que consta, o próprio presidente da República é chegado em sorver doses industriais da “marvada”.
ESSE É O TIPO de discussão que sempre causa polêmica. A começar por quem é parte legítima. Já que o assunto envolve os que bebem, há quem afirme que nenhuma campanha pode dar certo sem que essas pessoas externem suas opiniões. “Se alguém bebe em função de uma vida infeliz, não é uma campanha que vai consertar”, arrisca um amigo. Outros são contra. “Ouvir bêbado para fazer campanha? Que bobagem! Conversa de bêbado não tem proveito”, avalia outro.
ISSO NOS LEMBRA a história de um sujeito que começou a beber de maneira desenfreada e, quanto mais bebia, mais perdia peso. Seus amigos de copo estranharam, mas como um bêbado geralmente não implica com o que acontece com o outro, a coisa seguiu. Um dia, um desses amigos foi buscar o filho no colégio. Alguém afirmou, na recepção, que o garoto estava esperando no laboratório. Ao entrar na sala, o sujeito viu um esqueleto pendurado atrás do armário. Na hora, riu e perguntou:
- Que você está fazendo aí nesse canto, Dito Piranha?
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Golpes baixos terão resposta à altura.