Piadas, poemas e porradas sobre o mundo das coisas e as coisas do mundo. Uma visão desconcertante de tudo o que se imaginava consertado. A prova acabada de que a vida é uma batalha inútil... miltonritzmann@bol.com.br
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sorry, hermanos!
Ri pra valer ontem com essa piada, enviada por um leitor. Na verdade, eu já a conhecia. Mas sempre que me contam, não sei por que estranhos e sombrios mecanismos da alma humana, sempre acabo rindo. Lá vai:
Um gaúcho entra na delegacia de policia em Uruguaiana e dirige-se ao delegado:
- Vim me entregar, cometi um crime e desde então não consigo viver em paz.
- Chê, disse o delegado, as leis aqui são muito brabas e são cumpridas e se o tu és
mesmo culpado não terás apelação nem dor de consciência que te livre da cadeia, mas
fala...
- Atropelei um argentino na estrada BR-472, perto de Itaqui.
- Ora xiru, como tu podes te culpar se estes argentinos atravessam as ruas e as
estradas o todo tempo?
- Mas o vivente estava no acostamento.
- Se estava no acostamento é porque queria atravessar, se não fosse tu seria outro
qualquer.
- Mas não tive nem a hombridade de avisar a família daquele qüera, sou um porqueira!
- Bueno, se tu tivesse avisado haveria manifestação, repudio popular, passeata,
repressão, pancadaria e morreria muito mais gente, acho o senhor um pacifista,
merece uma estatua.
- Mas senhor delegado, eu enterrei o coitado homem ali mesmo, na beira da estrada.
- Tá provado, tu és um grande humanista... enterrar um argentino... é um benfeitor,
outro qualquer o abandonaria ali mesmo para ser comido por urubus e outros animais,
provavelmente até hienas.
- Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava: "Estoy vivo, estoy vivo!".
- Garanto que era mentira dele. Esses argentinos mentem muito!
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Golpes baixos terão resposta à altura.