quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Seu Arruda, que pouca vergonha!


Deve ser duro para a revista “Veja”, pouco tempo depois de publicar nas páginas amarelas entrevista em que um contrito José Roberto Arruda aparece como Madalena arrependida, que ao se eleger governador do Distrito Federal teria dado a volta por cima em relação às inúmeras lambanças que emporcalham sua biografia política. Muitos dos que leram a entrevista devem ter pensado: “Esse aí parece que tomou jeito”. Nem parecia mais o homem que renunciou ao cargo de deputado para escapar da cassação no triste episódio da fraude do painel de votação, ainda nos tempos em que o Congresso estava nas mãos do coronel ACM. Na “Veja”, Arruda falava em ética, em transparência e em como estava modernizando a administração do DF e combatendo a corrupção. Pffff...
Corta para as cenas de Arruda botando um pacotaço de cédulas no bolso, pedindo uma sacola e dizendo que era arriscado sair com aquela dinheirama de qualquer jeito. As imagens mostram não só ele, mas outros tantos de seu governo enlameados dos pés ao cabelo. No caso de Arruda, dos pés ao couro outrora cabeludo. Não adianta: José Roberto Arruda é a conversão que nunca aconteceu.
Mas parece que aí está apenas a ponta do iceberg. Como o dinheiro sujo do governo do DF ia para parlamentares distritais, pode-se esperar isenção no encaminhamento de um impeachment? Como o dinheiro sujo do governo do DF, ao que tudo indica, também ia para figurões do Judiciário local, pode-se esperar isenção num urgente pedido de afastamento do governador, absolutamente necessário até que tudo seja devidamente investigado e esclarecido?

Um comentário:

  1. Esse aí nunca me enganou. É o protótipo do político salafrário brasileiro. Xô, coisa do Demo!

    ResponderExcluir

Golpes baixos terão resposta à altura.