terça-feira, 1 de março de 2011

Paraguai, a sucursal do inferno



Estive no final de semana no Paraguai. De novo, pois já tinha estado outras vezes. Na verdade, fui participar de um evento em Foz do Iguaçu, durante a semana toda, e na sexta aproveitei para comprar uma dessas filmadoras portáteis, que gravam as imagens em HD.
Nenhuma impressão nova sobre o Paraguai. O fato pitoresco foi que um cara correu atrás de mim, na Ponte da Amizade (sic), e tentou me dar um choque no pescoço para roubar a câmera. Eu atravessava a ponte a pé, em meio a uma verdadeira procissão de muambeiros, pois havia deixado o carro do lado de cá. Imagino que quem deu a dica para o bandido - ou, quem sabe, até encomendou o "serviço" - foi o próprio funcionário da loja onde comprei o equipamento por US$ 350.
O fato é que ou a máquina de choque não funcionou direito ou o choque pegou meio sem jeito. Senti apenas um formigamento, virei para trás gritando com o feladaputa, que correu até o meio da pista, onde um comparsa já aguardava em cima de uma moto. O sujeito pulou na garupa e os dois sumiram entre os carros. Meus amigos e mesmo outras pessoas ficaram gritando palavrões, injuriados com a ousadia dos bandidos. Felizmente, só um susto.
Ao chegar na alfândega, outro susto: fui barrado na revista. Como a cota é de US$ 300, uma senhora me pediu que voltasse até uma banca e preenchesse uma guia. Eu o fiz, irritado (meus amigos haviam passado ilesos e riam de mim à distância). Quando voltei com a papeleta, a tia estava do outro lado, acudindo outra situação. Ou seja: falta gente naquela bosta. Fiquei esperando e nada de a mulher desocupar. Resultado: passei com papeleta e tudo, entrei no carro e fui embora, convencido, por exepriência própria, que a coisa mais ridícula do mundo é a fiscalização que o Brasil faz em suas fronteiras.
A experiência toda, confesso, me deixou ligeiramente chocado...

Um comentário:

Golpes baixos terão resposta à altura.