Piadas, poemas e porradas sobre o mundo das coisas e as coisas do mundo. Uma visão desconcertante de tudo o que se imaginava consertado. A prova acabada de que a vida é uma batalha inútil... miltonritzmann@bol.com.br
terça-feira, 15 de março de 2011
Saudades de Don Corleone!
Foi exatamente neste dia, em 1972, que estreou O Poderoso Chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. Eu tinha nove anos e só vim a ver o cartaz do filme, em frente a um cinema do interior, dois ou três anos depois. Baseado em um romance de Mario Puzo, de mesmo nome e com adaptação para o cinema do próprio Puzzo e de Coppola, seria considerado um dos melhores filmes de todos os tempos.
Vim a assistir o filme muito tempo depois, já na era do videocassete. Acho irretocável. Amo todas as cenas, mas a seqüência que mais me impressiona é quando Al Pacino mata o policial corrupto num restaurante, depois de encontrar o revólver no banheiro, no local previamente combinado. Marlon Brando soa meio caricato, mas há muitos italianos que são assim mesmo - perfil bonachão, mas frios e violentos.
Vi o primeiro filme umas 30 vezes. Decorei os diálogos, os cortes, as seqüências. Fui apaixonado por Diane Keaton durante anos, na minha juventude. Ensaiei por várias vezes comê-la inteira e palitar os dentes com os próprios ossos. Gosto menos do segundo filme. O terceiro é um lixo, é deprimente que tenha a assinatura do Coppola.
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Golpes baixos terão resposta à altura.