terça-feira, 3 de março de 2009

Bem no estômago

Lembrei ontem a experiência de um sujeito cuja esposa formou-se recentemente em Direito. Nos últimos meses, com a obrigação de cumprir horário no núcleo de aplicação, de estudar para as provas finais e de elaborar e apresentar o maldito Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as atenções para a família minguaram até o ponto zero. Estranhamente, ela não riu quando ele, certa noite, chegou, sentou-se para jantar e disse:
- Nossa, que legal! Sólidos desnatadados e desidrogeneizados, com sopa artificial de vegetais sintéticos e sobremesa instantânea para microondas, com aroma tipo imitação de pêssego! Igualzinho minha mãe e minha avó sempre faziam!

Um comentário:

  1. Que tal se seu amigo fizesse a ela a gentileza de fazer o jantar, valorizando o empenho da esposa e mostrando que também é solidário? Lugar de mulher não é na cozinha e homem que se diga atual, ou com vergonha na cara, não tem de botar a banca e chegar em casa só para comer. Vai lá na cozinha, ajuda, e mostra que sabe fazer também.

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Golpes baixos terão resposta à altura.