Enviada por leitor:
Marcos chega de surpresa e surpreende Mariza em sua cama com
outro. Tirou o revólver da cintura, tomando cuidado para não ser percebido
pelos dois, armou o gatilho e já ia se preparando para meter bala
neles quando parou para pensar.
Foi se lembrando de como a sua vida de casado havia melhorado nos
últimos tempos. A esposa já não pedia dinheiro para comprar carne - aliás, nem para
comprar vestidos, jóias e sapatos, apesar de todos os dias aparecer com um vestido novo, uma jóia nova ou uma sandalinha da moda. Os meninos mudaram da escola pública do bairro para um cursinho superchique. Sem contar que a mulher trocou de carro, apesar de ele estar a quatro anos sem aumento e ter cortado a mesada dela. O supermercado, então, nem se fala. Eles nunca tiveram tanta fartura
quanto nos últimos meses. E as contas de luz, água, telefone, internet,
celular e cartão de crédito, fazia tempo que ele nem ouvia falar
delas.
O caso é que a Mariza era um avião, toda gostosa. Mesmo com dois filhos, o tempo não passava para ela. Era coisa de louco...
Marcos guardou a arma na cintura, com muito cuidado para não ser percebido, e foi saindo devagar, para não atrapalhar os dois. Parou na porta da sala, refletiu um pouco e disse pra si mesmo:
- O cara paga o aluguel, o supermercado, a escola das crianças, as
contas da casa, o carro, o shopping, todas as despesas e eu ainda vou pra
cama com ela todos os dias...
E, fechando a porta atrás de si, concluiu sorrindo:
- Puta que o pariu... O CORNO É ELE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Golpes baixos terão resposta à altura.