CRIANÇAS MUITAS VEZES nos surpreendem com coisas engraçadas. Isso ocorre, por exemplo, com palavras cujo sentido elas desconhecem. De repente, colocam a palavra dentro de um contexto em que acaba destoando por completo, resultando num sentido hilariante. Já citamos aqui, há algum tempo, a história real de uma criança rezando o Creio. A certa altura, fez com que as pessoas próximas explodissem em ruidosas gargalhadas, ao dizer:
- Subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir a “jogar” os vivos e os mortos...
A MESMA CRIANÇA, brincando com um filhote de cão chamado Fred, encontrou enorme dificuldade para prender o animal. Durante bom espaço de tempo, ela buscou todos os meios para botar o cãozinho num canto. Ou porque estivesse entediado, ou porque não aprovasse mais o modo de brincar da criança, a verdade é que o pequeno animal espirrava de um lado para o outro do quintal, fugindo da criança do jeito que podia. Num determinado momento, a garota conseguiu o que queria: levar o animal para um estreito corredor. Ao fundo, um muro. Não havia como o bichinho fugir a não ser passando pela garota. Esta, percebendo a dificuldade do animal, riu com gosto e disse:
- Ah, agora você está num “bacon” sem saída...
POR FIM, UMA QUE aconteceu nesta segunda-feira. Minha filha, Larissa, de 13 anos, acordou com dores de cabeça e congestionamento nasal. Levada ao médico pela mãe, veio de lá o diagnóstico: sinusite.
Além de prescrever os remédios, o médico deu um atestado para que ela pudesse justificar a falta em dia de prova. O irmão mais novo, que estuda no período da tarde, ao chegar à escola encontrou algumas amigas da irmã que estavam de saída. Elas perguntaram por que Larissa havia faltado à aula. O pequeno, lá na sua inocência, me sai com esta:
- Ela faltou porque está com celulite.
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Golpes baixos terão resposta à altura.