terça-feira, 7 de abril de 2009

Da arte de ter bons vizinhos


Fizemos uma festa aqui no meu apê, no último final de semana, e veio um quinto do pessoal convidado. Como eu tinha convidado cinco pessoas, só veio uma: a Renata Halls, que é uma fotógrafa por quem sou apaixonado. Apaixonado por ela, pelo trabalho dela e por tudo o que lhe diz respeito. Inclusive pelos seus peitos, que ela agora quer mexer através de uma plástica (por que as mulheres nunca estão contentes com seus corpos?).
A certa altura, nós estávamos ouvindo antigos sucessos do Pink Floyd. Fazer o quê? Vocês queriam que eu ouvisse NX Zero ou, horror dos horrores, Fernando e Sorocaba? A vizinha do 506 ficou incomodada. Já passava da meia noite. Ela já havia praguejado com o som das nossas risadas (ah, Renata, como você ri gostoso depois que toma umas...). Aí veio falar alto no corredor, com aquela sua voz de marmota empalhada. Por três vezes eu fiz menção de me levantar, pegar a minha faca de limpar peixe e ter uma conversa com ela, pois já havia baixado o som, mas a Renata não deixou. Preferiu tomar a última e ir embora.
Procurei a marmota pelo corredor para mostrar com quantas dentadas se faz um canibal. Debalde.

2 comentários:

  1. Caro Milton
    Apesar de também sentir um enorme ímpeto para provar do sabor de todos os órgãos do ilustre canibal, não estou pronta para ser devorada.
    Depois de ser chamada de “marmota empalhada”, vai ser difícil que eu permita que você prove dos excessos do seio que vou retirar, para que faça um aperitivo comportado da carne, conforme eu já havia planejado anteriormente.
    Caso encerrado.
    Renata Halls

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  2. Ô Mirtô !!

    Essa vizinha do 506 é uma empata f...

    Dizem às más linguas ...Todo povo têm o governo que merece...

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Golpes baixos terão resposta à altura.