sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O anfitrião chifrudo


SABER RECEBER amigos e familiares com elegância e cordialidade é uma arte. A gente vai a festas onde se percebe que tudo foi cuidado com esmero, mas acaba saindo com a certeza de que devia ter ficado em casa. Percebe-se na pessoa que recebeu os convidados aquela artificialidade, aquele jogo de frases que tem o poder de empurrar a coisa para a chatice, quando não para a irritação.

DAQUELE QUE recebe bem os convidados se diz que é bom anfitrião. Mas nesta semana recebemos e-mail de um amigo de Apucarana com uma história ao mesmo tempo curiosa e engraçada. Ela trata sobre o significado da palavra anfitrião. Resumidamente, diz o seguinte: na mitologia grega, Anfitrião era o marido de Alcmena, a mão de Hércules. Devia ser muito bela e formosa essa Alcmena, pois enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a forma do marido dela e a levou para a cama. Ao mesmo tempo, Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão. Trocando em miúdos, uma farra entre deuses e mortais, coisa que comum na época.

UMA GRANDE confusão foi criada, pois evidentemente Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa. No final, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida por um deus. Daquela noitada nasceu Hércules.
A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de “aquele que recebe em casa”. Portanto, anfitrião é sinônimo de... como direi... Feliz!

POR VIA DAS DÚVIDAS, esse amigo também escreve em seu e-mail: “Não sei se essa história é verdadeira ou não, mas não me chame mais de anfitrião e muito menos diga que sou bom anfitrião. Diga apenas que a cerveja estava gelada e que a picanha estava macia”.

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Golpes baixos terão resposta à altura.