quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ecos da posse da Dilma


Resolvi, deriberadamente, desligar a televisão neste final de ano. Uma entrada ou outra no computador, mais para ler e responder e-mails do que para vir aqui fazer qualquer tipo de comentário. De modos que não vi o discurso da Dilma tomando posse, nem qualquer cena da solenidade - que deve ter sido a chatice de sempre. Pra mim, só teria alguma graça se algum terrorista entrasse lá no meio atirando para todo lado. Ninguém poderia esbravejar ou censurar, pois havia poucas horas o governo brasileiro decidira negar a extradição do Cesare Battisti, terrorista que matou quatro pessoas na Itália. A própria Dilma, estrela da festa, ex-guerrilheira que integrou ações terroristas durante a ditadura militar, teria que engolir o intrometido.
No Ano Novo, na hora do almoço, com o que me restou de fígado, ainda consumia doses industriais, num almoço com amigos e familiares, quando alguém ligou a tevê. Não vi, mas ouvi o Sarney cantando o hino nacional. Quase fui vomitar lá no banheiro da edícula.
Já que a Dilma está eleita, agora é esperar que ela coloque o pau na mesa, literalmente, e fale grosso com quem é preciso. Eu começaria por esses usineiros filhos da puta, que amontoam benefícios concedidos pelo governo, mas colocam o preço do etanol na estratosfera, sempre com aquela conversa mole da entressafra...

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Golpes baixos terão resposta à altura.