segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Leslie Nielsen partiu para uma carreira subsolo


Taí, eu gostava desse cara. No domingo, enquanto eu morrida de preguiça, ele morria de verdade, aos 84 anos, em um hospital de Fort Lauderdale, no estado americano da Flórida. Teria morrido de complicações devido a uma pneumonia. Era um dos poucos caras que me faziam rir no cinema (acho esse Adam Sandler e vários de sua geração uns chatos, que precisam muitas vezes apelar para o chulo e o grotesco para tentar arrancar uma risada).
Vai fazer falta.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sinal dos tempos


Sílvio Santos pobre, Faustão magro, Dilma presidente e Tiririca alfabetizado. Arrependei-vos: o fim do mundo está próximo!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Maravilhas da informática


DE VEZ EM QUANDO as empresas de informática lançam no mercado um novo produto que promete melhorar o computador da gente. “Chegou uma atualização para o seu programa de fotografia”, diz o técnico. Algumas dessas atualizações devem ser compradas, outras podem ser feitas pela própria Internet. É de se imaginar porque a natureza não criou essa possibilidade em relação aos seres humanos. Randy Glasbergen, cartunista americano, fez um cartum em que uma senhora chega numa loja e pede ao balconista:
- Preciso de programa de atualização para o meu marido. Um que possa corrigir a sua pronúncia, a sua gramática e, principalmente, as suas opiniões.

QUEM SABE NO FUTURO isso venha a ser possível. A informática aprimorando a dimensão comportamental do ser humano. Nos botecos, a gente ouviria diálogos mais ou menos assim:
- Comprei o Esposa.6, a nova versão de processador que faz as mulheres realizarem seis tarefas simultaneamente, com pacote adicional de aversão a telenovelas e a gastos com cartão de crédito.
- Esse aí já está ultrapassado. Bom mesmo é o Esposa.7, que vem com blindagem de antivírus a Ricardão. Um amigo lá do escritório instalou o Esposa.6 e um hacker entrou no sistema. E pelo jeito entrou no sistema sem camisinha e sem nada...

Culpado

foi mal lhe mal
tratei
como um tratante

mal educado
muito infeliz
pouco elegante

espero que
você me dê
mais uma chance

serei atento
a seu desejo
daqui em diante

Chacal

sábado, 13 de novembro de 2010

Gostosa é a vovozinha!

[É tudo o que sinto]

Inverno

É tudo o que sinto

Viver

É sucinto


paulo leminski

O RESUMO DA VIDA

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Às vezes dá vergonha de viver no Brasil


É brincadeira o que acontece neste país. Depois do festival de bobagens durante a campanha eleitoral, da eleição com votação recorde do Tiririca, da queda da Erenice com a Dilma passando incólume pelo lodaçal, das 18 obras do PAC com roubalheira comprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), somando um desvio de mais de R$ 2 bilhões (que vai ser agora apurado pelo Michel Temer, presidente da Câmara, e pelo José Sarney, presidente do Senado...), dos R$ 2,5 bilhões de aporte de recursos para salvar o Panamericano, o banco do Sílvio Santos ("Quem quer dinheeeeeeiroooo?"), ainda temos que conviver com o governo elogiando o Enem - esta monumental ode à burrice da burocracia brasiliense.
Um alto funcionário do Ministério da Educação (foto) disse ao nosso enviado especial que um rigoroso relatório sobre as irregularidades da última prova do Enem já está pronto, mas que algumas páginas sumiram e as perguntas e respostas que se salvaram estão invertidas...

Da série: "100 Motivos para levantar sua autoestima"

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Receita de Pescada com Cerveja


Essa receita foi enviada por um leitor abusado. Veja:


Ingredientes:
2 kg de Pescada
1 lata de azeite
2 pimentões
2 dentes de alho
4 cebolas médias
1 kg de tomate
sal a gosto
12 latas de cerveja
1 mulher (Pode ser a sua mesmo)!


Modo de preparo:
Ponha a mulher na cozinha com os ingredientes e feche a porta.
Tome cerveja durante duas horas e depois peça para ser servido.
É uma delícia e quase não dá trabalho!

Dilma ampara lance de estelionato

Para que não digam que é implicância minha, aí vai um artigo muito lúcido assinado pelo insuspeito Elio Gaspari:

Durou exatamente três dias a lorota da redução da carga tributária propagada pelo governo e pela oposição durante a campanha eleitoral. Dilma Rousseff foi eleita no domingo e, na quarta-feira, docemente constrangida, disse que “tenho visto uma mobilização dos governadores” para recriar o imposto do cheque, a falecida CPMF, derrubada pelo Congresso em 2007. Se ela acreditava no que dizia quando pedia votos, anunciaria sua disposição de barrar a criação de um novo imposto. No entanto, disse assim: “Não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF, mas não posso afirmar… Esse país vai ser objeto de um processo de negociação com os governadores.” Quando um repórter insistiu, ela se aborreceu: “Considero que essa pergunta já está respondida”. Quem entendeu a resposta ganha uma viagem a Cuba.

A “mobilização” vem de pelo menos 13 dos 27 governadores, inclusive o tucano Antonio Anastasia. Nenhum deles, nem ela, teve a honestidade de defender a posição durante a campanha. Tentar empurrar a recriação da CPMF como coisa dos governadores é uma ofensa à inteligência do eleitorado que deu 55 milhões à doutora Rousseff. Se ela começa o governo com tamanha passividade, vem coisa pior por aí. É preferível supor que a doutora soubesse da iniciativa, concordando com ela, desde que as cartas rolassem por baixo da mesa.

Dilma aceitou a enganação e perfilhará a ressurreição de um imposto derrubado pelo Congresso. Pior: um imposto em cascata, pois uma transação que envolve cinco cheques será taxada cinco vezes com a alíquota de 0,1%.


O apoio de Anastasia e a bancada do silêncio confirmam que o PSDB é capaz de tudo, menos de fazer oposição. Afinal, a CPMF foi criada e desvirtuada pela ekipekonômica tucana. Em 2007, três governadores do PSDB trabalharam contra sua derrubada. O comissário José Eduardo Dutra assegura: “Todos, eu disse todos, os governadores são a favor da CPMF.” Todos, inclusive Dutra, preferiram o lance de estelionato eleitoral.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ressaca democrática: Dilma saca a CPMF...


Nem esfriou o cadáver do Serra na trincheira da corrida presidencial e dona Dilma me saca do coldre a CPMF, coisa que havia negado, de pés juntos, que iria mexer. O melhor comentário a respeito eu achei no blog imprensa marrom (http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom/). Veja:

DILMA E A VOLTA DA CPMF

Em campanha, Dilma negou a volta do imposto. Em entrevista para a TV Bandeirantes, reiterou a negativa. No dia seguinte, em pronunciamento dúplice (primeiro Lula, depois ela), a coisa mudou significativamente. Foi assim:
Lula falou de uma oposição acirrada que enfrentou no Congresso. Para se ter idéia, APENAS PERDEU NA CPMF (imagine o que seria uma oposição amigável!). Daí, aproveitou para dizer que seria necessária a volta do tributo para melhorar a saúde - sim, aquela que, segundo Dilma em campanha, estava e está uma maravilha.
Chegou a vez da presidente eleita que, perguntada, fugiu com toda sorte de evasivas, chegando a ficar irritada diante da insistência de um repórter. Suas declarações, afinal, foram essas:
"Eu não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF (...) não há uma necessidade premente (...) Mas, do ponto de vista dos governadores, eu estarei atenta às necessidades deles"
É uma situação, no mínimo, engraçada. O que acontece com a saúde brasileira? Está ótima, como disse Dilma em campanha? Está péssima, como alegam os governadores aliados da mesma Dilma até ontem candidata? É necessária a volta do tributo como alega Lula ou não é "premente" como sugere a recém-eleita?
Há receita para a saúde, e isso nos informa até a mais oficial das imprensas a serviço do Governo. Um dos papéis do bom gestor é manejar despesas sem o caminho fácil e óbvio da instituição de tributos, sobretudo quando durante meses ele próprio (ela própria...) disse com todas as letras que tudo estava ótimo.
Talvez não estivesse ótimo. Ou talvez não seja uma gestora assim tão boa. Ou ambas assertivas sejam parcial ou totalmente corretas. Aguardemos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coisas pelas quais valeu a pena ter nascido


Are you lonesome tonigth?

(intro) C Dm G C G7

C Em Am
Are you lonesome tonight, do you miss me tonight?
C C7 F
Are you sorry we drifted apart?
G G7
Does your memory stray to a brighter sunny day,
G G7 C
when I kissed you and called you sweetheart?
C7 F
Do the chairs in your parlor seem empty and bare?
D G7
Do you gaze at your doorstep and picture me there?
C Em D
Is your heart filled with pain, shall I come back again?
Dm G7 C - G7
Tell me dear are you lonesome tonight.

C Em Am
I wonder if you are lonesome tonight.
You know someone said that the world is a stage,
C C7
and you must play a part.
F
Fate had me playing in love with you as my sweetheart.
G
Act one was when I met you, I loved you at first glance.
G7 G
You read your line so cleverly and never missed a cue.
G7
Then came act 2, you seemed to change and you acted strange,
C C7
and why I'll never know.

F
Honey, you lied when you said you loved me,
D
and I had no cause to doubt you.
G
But I'd rather go on hearing your lies,
G7 C
than go on living without you.
Em
Now the stage is bare and I'm standing there
D F
with emptiness all around.
G7
And if you won't come back to me,
C G7
then they can bring thecurtain down.
C Em D
Is your heart filled with pain, shall I come back again?
F G7 C
Tell me dear are you lovesome tonight.

A última do papagaio


Pensei que todas as piadas de papagaio tivessem sido varridas do planeta neste terceiro milênio. Mas veja o que um leitor do Paraná nos mandou:

Tinha um papagaio na porta da barbearia. Sempre que a Maria passava por lá ele falava:
- Oi puta!
Ela já farta, um dia queixou-se ao dono da barbearia e ele resolveu dar um
castigo no papagaio. Pintou o bichinho todo de preto. Dois dias depois a Maria passou na porta e o papagaio pintado de preto não disse nada.
Curiosa e rindo muito, ela perguntou pra ele:
- Então, não vai falar nada hoje?
E o papagaio respondeu tranquilamente:
- Quando estou de smoking não falo com puta!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ok, batata frita. Vocês venceram!


Tudo bem petezada, vocês venceram. Dilma é a grande chefe danação, substituindo o molusco supremo. Aproveito para fazer um pedido público de desculpas, em meu nome e em nome dos mais de 43 milhões de eleitores brasileiros que não tiveram a sensibilidade de compreender a grandeza desse momento para a democracia brasileira:

01. Desculpe, Dilma, por eu não ter acreditado que você tem ampla coragem e capacidade para governar este país sem a influência do José Dirceu, do José Genoíno, e do restante da quadrilha dos 40 ladrões que foram denunciados pelo Ministério Público Federal. Você é capaz, sim senhora. Aliás, desconfio que você é capaz de tudo.

02. Desculpe, Lula, por eu não ter acreditado que você realmente não sabia do mensalão, do dólar na cueca, da Erenice, dos Aloprados e de tantas outras coisas que aconteceram sob seu nariz

03. Desculpe, Judiciário Brasileiro, por eu ter sido mesquinho e demasiado exigente, ao pensar que num País sério um governo como o do Lula, ferido de morte por escândalos como o mensalão, que derrubou ministros e deputados, não chegaria ao fim. Não só chegou, como elegeu sua sucessora. Que burro e insensível eu fui.

04. Desculpe, Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na minha ignorância, cheguei a pensar que um presidente que coloca a máquina pública federal a reboque que uma campanha, por dois anos, como Lula fez para Dilma, pudesse ser punido. Boçal que fui, cheguei a pensar, nos momentos de maior delírio, que uma candidata beneficiada de forma tão escandalosa, pudesse ter a candidatura impugnada. Quanta vergonha da minha ignorância!

05. Perdão, José Serra. Eu te achei um idiota quando demorou para definir sua candidatura. Eu te rotulei como supremo imbecil quando escondeu FHC e as coisas boas daquele governo, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Fundef, a privatização da telefonia etc. Eu quis te enfiar um tubo de Baygon nariz adentro quando você trocou seu vice, o Alvaro Dias, pelo Índio da Costa, esse renomado intelectual carioca. Perdão, Serra. Minha inteligência não alcançou a sua. Você só queria nos mostrar como é que se perde uma eleição ganha - e para a adversária que era o sonho de todo concorrente...

06. Perdão, Lula e Dilma, por achar que o Bolsa Família fosse apenas uma imensa máquina de comprar votos. Não, vocês provaram que não é nada disso. Compra de votos era nos governos anteriores. Agora tem o nome pomposo de "inclusão social".

Como sempre procuro ver a coisa pelo lado bom, vamos ver o que há de bom na vitória da Dilma. Ela vai nos divertir adoidado com as bobagens que vai fazer e falar, pois já deu mostras disso nos debates. Vamos deixar de ver o Lula a cada edição do Jornal Nacional. E deve sumir também, por uns bons tempos, a dona Mariza Letícia, com aquele seu visual de festa de folia de reis...