quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O avião da semana



Senhoras e senhores, com vocês Paula Flores. Click by Femjoy.

Assim caminha o governo Dilma


Companheiros, a despeito do que dizem alguns boquirrotos da imprensa, este governo tem feito de tudo para privilegiar o diálogo e o bom senso. Exemplo se viu neste episódio envolvendo o companheiro Orlando Silva, do Esporte. Mesmo quando apontava para o caos, o governo chamou o companheiro, mostrou que sua permanência era insustentável - não por causa das suas falcatruas, pois ladravazes muito mais robustos e afoitos continuarão no governo - mas por causa dessa imprensa sensacionalista, que não se contenta em publicar fofocas de novelas, horóscopo e receitas de bolo, como cabe a toda a imprensa digna e competente, e insiste em defender os direitos do povo e o dinheiro público.
No flagrante, momento em que o companheiro Orlando Silva era delicadamente dispensado de seus afazeres ministeriais, iniciando um novo ciclo no governo Dilma, a nossa ilustre Chefa Danação...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Meu sonho



Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.


Cecília Meireles

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ônibus movido a etanol


Enviada por um leitor:

No último sábado, saí com uns amigos para tomar uns uísques e perdí a conta de quantos eu tomei. Sabendo o quanto estava bêbado, eu fiz algo que nunca havia feito
antes em toda a minha vida: peguei um ônibus!
Cheguei em casa a salvo, sem nenhum incidente, o que me deixou perplexo, uma vez que eu nunca havia dirigido um ônibus antes...

Ecos do Pan

Segunda-feira de decepções em Guadalajara. Derrota do handebol masculino (para a Argentina...), basquete feminino, ginástica e da saltadora Fabiana Murer, todos favoritos em suas respectivas modalidades.
A seleção de futebol de botão segue firme e confiante no ouro.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As imagens de Kadhaffi morto


Um amigo me liga e diz: "Viu o que sai agora na CNN?". Estava falando da morte do coronel Kadhaffi, o ex-homem forte da Líbia. A agência France Presse divulgou a imagem tirada com telefone celular que seria do ex-ditador da Líbia, Muammar Kadhaffi, ferido em Sirte. O último reduto de Kadhafi, a cidade foi tomada nesta quinta pelos combatentes do novo governo.
Deve ser motivo de festa para os rebeldes - e também para os EUA, a Inglaterra e outros que se juntaram nesta empreitada. Como Saddam Hussein, Kadhaffi sai do poder aos pedaços. Mas fico aqui pensando no que é pior: esses ditadores que se reproduzem como pulgas pelos grotões mais atrasados do globo ou essa convicção que alguns países têm de achar que são o papel higiênico do mundo.

Morris

Poor Lindsay Lohan!


Vejo no UOL uma foto da Lindsay Lohan de costas, algemada, e a informação de que ela pagou fiança de 100 mil dólares (cerca de 180 mil reais) depois de ter sua condicional revogada durante uma audiência realizada na última quarta-feira (19), em Los Angeles. A audiência, segue o texto, foi convocada para avaliar o cumprimento do serviço comunitário que a atriz deveria cumprir, após ter sido condenada por furtar um colar no início do ano. O pai diz que ela está fumando crack. É a via crucis das estrelas.
Mas de onde vem essa compulsão de alguns famosos pelo roubo? Já ocorreu com Winona Ryder, Lady Gaga e uma infinidade de figuras ilustres, inclusive o rabino Henry Sobel (lembram-se da prisão quando roubava as quatro gravatas numa loja de grife nos EUA?). Eu, se fosse o Orlando Silva (o gato, não o cantor), buscava uma saída por aí. "Só passou a acontecer isso comigo depois que fiquei famoso. É um caso clínico, para ser curado com psicoterapia, e não com cadeia".
Não é um discurso perfeito?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Que papelão, camarada Orlando!


Se o tédio matasse, eu já teria virado nitrado de pó de bosta há muito tempo. Tudo virou uma repetição tediosa nesse país. Vejo agora, por exemplo, que por decisão da presidente Dilma o ministro do Esporte, Orlando Silva (eu preferia o 'cantor das multidões'), não será interlocutor do governo nas negociações da Copa de 2014 e na tramitação da Lei Geral da Copa no Congresso. A partir de agora, as decisões relativas à Copa ficarão centralizadas no Palácio do Planalto, nas mãos da presidente e da chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Fizeram isso porque o Orlando está mais sujo que o fraldão geriátrico do Jimmy Carter.
Olha, o camarada Orlando (saiu dos quadros do PCdoB, quem diria...) é certamente um ladino e, como tal, deve ser investigado, punido etc etc. Porém, salta aos olhos que estão fritando o homem porque a Copa do Mundo é um negócio bilionário e a decisão sobre boa parte dessa grana não pode passar pelas mãos de um Zé Ruela como ele. Não quero, com isso, defender o Landão Mão Ligeira, mas lembrar que muito provavelmente ele está sendo carbonizado por gente muito mais afoita, muito mais gulosa e muito mais determinada a forrar as contas com grana da pesada. Ou alguém acredita que os barões do PT e do PMDB estão sendo movidos nessa história por interesses republicanos?
Alguém aí, por favor, me traga o meu saco de vômito...

O avião da semana - Anabelle

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Black Coffee




A G A Bb9
I'm feelin' mighty lonesome, haven't slept a wink;

A G A A9
I walk the floor and watch the door, in between I drink

D9 Dm Dm6 A Bb9 A F#7
Black coffee -- love's a hand-me-down broom.

Bm7 D9 E7 Bm7-5 A F#7 Bm7 F7 E7
I'll never know a Sunday in this weekday room.


A G A Bb9
I'm talkin to the shadow one o'clock till four,

A G A A9
And Lord, how slow the moments go when all I do is pour

D9 Dm Dm6 A Bb9 A F#7
Black coffee since the blues caught my eye;

Bm7 D9 E7 Bm7-5 A G#7 G7 F#7 F7 E7 A
I'm hangin' out on Monday my Sunday dreams to dry.



Bridge:


Bb9 Dm Dm7 A
Now man is born to come a-lovin',

Dm Dm7 Gdim A
And a woman's born to weep and fret

F7 Bb
To stay at home and tend her oven

F7 Gdim F7 E7 Fdim E7
And drown her past regrets in coffee and cigarettes.


A G A Bb9
I'm moonin' all the mornin', moanin' all the night

A G A A9
And in between it's nicotine and not much heart to fight.

D9 Dm Dm6 A Bb9 A
Black coffee -- feelin' low as the ground.

C#7 G7 F#7 D9 Bm7-5 E7
It's drivin' me cra - zy, this waitin' for my baby

Fdim E7 Bm7-5 A F#7 Bm7 E7 Fdim A F#7 Bm7 F7 E7 A
'Til he come a - round, 'til he come around.

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Words & Music by Sonny Burke & Paul Francis Webster, 1948
Recorded by Julie London*, 1960

Vocês tão de sacanagem comigo!



Fui multado de novo por passar num radar a mais de 70 km por hora. Eu estava a 82 km no trecho, segundo mostra o auto de infração. Minha primeira reação foi me estapear em frente ao espelho, enquanto olhava para minha cara de idiota, que vive numa pindura dos infernos e agora vai se obrigar a passar mais uns cobres para o poder público. Depois, como tenho uma tendência mórbida e incontrolável de ser condescendente comigo mesmo, comecei a me revoltar contra a indústria da multa e a máfia do crime organizado, que age por trás dessas engenhocas chamadas "pardais" e que estão espalhadas pelas cidades brasileiras.
Em março deste ano, o "Fantástico" veiculou uma reportagem que escancarou as tripas pútridas desse odioso esquema, botando no ar a fuça de muitos dos seus integrantes. Na época, como forma de dar uma satisfação à opinião pública, houve promessa de se processar, prender, cassar, esfolar na praça etc. Quantos realmente foram punidos? Todo negócio rentável no Brasil sempre encontra um jeito de seguir em frente, não importa o quanto ele afronta as leis e o cidadão. Alguém aí acredita, em sã consciência, que o objetivo desses radares seja o de proteger a vida e promover a cidadania? É uma máfia que, segundo a reportagem da época, fatura até R$ 2 bilhões por ano com o negócio dos radares e lombadas eletrônicas, fraudando licitações e envolvendo prefeitos, vereadores, servidores públicos e outros, formando superquadrilhas num exercício de rapinagem sem fim.
Eu queria enfiar o cano de uma bazuca no rabo de cada um desses vagabundos e arrebentar com tudo. Mas, por enquanto, vou apenas reduzir a velocidade...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Frases famosas de Stevie Jobs



"Eu sempre estarei ligado à Apple. Espero que durante toda a minha vida o meu fio se cruze com o fio da Apple, como uma tapeçaria. Posso ficar afastado por algum tempo, mas eu sempre vou voltar" – entrevista à revista Playboy dos Estados Unidos, em fevereiro de 1985.

"O único problema da Microsoft é que eles não têm estilo. Eles não têm estilo nenhum. E não falo isso nas pequenas coisas, falo em tudo, no sentido de que eles não pensam em ideias originais e de que eles não levam cultura para os seus produtos" – entrevista ao documentário “Triumph of the Nerds”, em 1996.

"Nós nunca tivemos vergonha em roubar ótimas ideias" – também no documentário “Triumph of The Nerds”.

"É muito difícil criar produtos usando grupos foco. Muitas vezes, as pessoas não sabem o que elas querem até que você mostre a elas" – entrevista à BusinessWeek, 1998.

"Os botões do Mac OS são tão bem feitos que você vai querer lambê-los" – durante apresentação do sistema operacional, em 2000.

"Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates" – Entrevista à Newsweek, em 2001.

"Eu acho que a tecnologia fez o mundo ficar mais próximo e continuará fazendo isso. Existem desvantagens para tudo e consequências inevitáveis para tudo. A peça mais corrosiva da tecnologia que eu já vi se chama televisão, mas novamente, a televisão, no seu melhor, é magnífica" – entrevista à revista Rolling Stone, em dezembro de 2003.


"Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso não querem morrer para estar lá. Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior invenção da vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os antigos e abre caminho para os novos" - Em 2005, palestrando na Universidade de Stanford, pouco depois de ter passado por cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas.

"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores. Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado, continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – no mesmo discurso na Universidade de Stanford.

"Cara, a gente patenteou ele (apresentando o iPhone)" – Revista Macworld, em 2007.

"Não penso muito em legado para as próximas gerações. Penso apenas em acordar de manhã e trabalhar com pessoas brilhantes para criar coisas que, espero, sejam tão apreciadas por outras pessoas como são apreciadas por nós" - Em 2007, durante evento do Wall Street Journal.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs - até as estrelas se apagam


Sempre tive uma grande admiração pelo Steve Jobs. Sempre vi nele a figura de um Dom Quixote pós-moderno, lutando contra moinhos de vento na forma de estranhos monstros cibernéticos, que desafiam a inteligência e a imaginação. Depois que sua doença se tornou fato público, essa figura se tornou ainda mais forte na minha cabeça. Jobs foi esse tipo de visionário que crava um pé no concreto e outro no abstrato, botando em nosso meio coisas que, sem eles, só existiriam na imaginação.
A notícia da sua morte me chega através do computador. E fico pensando se ele realmente morreu ou se simplesmente se transmutou nas coisas que inventou. Também me pego pensando naquela história de que ninguém é insubstituível. Já surgiu outro Einstein? Me apresentem ao novo Picasso. Quem sabe ao novo Mozart.
RIP Mr. Jobs. Desconfio que sua alma vai ficar pulsando aqui, na minha tela de cristal líquido e nos bytes do meu cérebro per omnina secula seculorum.

terça-feira, 4 de outubro de 2011