segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Serra ou Dilma?


Devíamos estar comemorando a eleição iminente da Dilma para a presidência da República. Uma mulher chegando ao cargo máximo do poder público no Brasil, depois de mais de 500 anos de mando masculino. Quem sabe um olhar feminino, já testado no Chile, na Argentina, na Inglaterra e sei lá quantos outros países, não acabe fazendo bem também para o Brasil?
Pessoalmente, não estou feliz com essa perspectiva. Não vejo na Dilma as qualidades para a envergadura do cargo. Eu sei que dirão que ela é mais estudada que o Lula, mas o fato é que o Lula "se fez" como líder, a partir do movimento sindical. É o tal "intelectual orgânico", o que quer que isso signifique em se tratando de Lula e do Brasil. A Dilma só tem atrás de si o fato de ter sido o nome escolhido pelo presidente para sucedê-lo. Se for medíocre - e temos razões de sobra para crer que o seja - será um fantoche nas mãos de Lula e do PT. Se tiver vôo próprio, poderá levar o governo e o País para onde ninguém sabe.
Pior que isso, só ver um sujeito com o perfil do Serra protagonizando uma das campanhas mais desastradas de toda a história republicana. Demorou para se definir como candidato, depois ficou esperando o Aécio como vice, que não veio. Chamou o Álvaro Dias, que acabou defenestrado em favor desse tal Índio, figura inexpressiva na política nacional. Para enterrar de vez, seus marqueteiros me aparecem com essa de que depois do Silva quem vai governar é o Zé. Que Zé? O homem é conhecido como Serra, deus idiotas!
Os marqueteiros do Serra são a prova de que a anencefalia nem sempre é uma doença mortal.

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Golpes baixos terão resposta à altura.