quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs - até as estrelas se apagam


Sempre tive uma grande admiração pelo Steve Jobs. Sempre vi nele a figura de um Dom Quixote pós-moderno, lutando contra moinhos de vento na forma de estranhos monstros cibernéticos, que desafiam a inteligência e a imaginação. Depois que sua doença se tornou fato público, essa figura se tornou ainda mais forte na minha cabeça. Jobs foi esse tipo de visionário que crava um pé no concreto e outro no abstrato, botando em nosso meio coisas que, sem eles, só existiriam na imaginação.
A notícia da sua morte me chega através do computador. E fico pensando se ele realmente morreu ou se simplesmente se transmutou nas coisas que inventou. Também me pego pensando naquela história de que ninguém é insubstituível. Já surgiu outro Einstein? Me apresentem ao novo Picasso. Quem sabe ao novo Mozart.
RIP Mr. Jobs. Desconfio que sua alma vai ficar pulsando aqui, na minha tela de cristal líquido e nos bytes do meu cérebro per omnina secula seculorum.

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Golpes baixos terão resposta à altura.