quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Gregor Samsa, o maior barato!


Essa barata do post anterior foi uma idéia do Lutiano.
Deve ser uma forma de afugentar as poucas leitoras que têm tido a coragem e a paciência de acessar esta blogsta. De qualquer forma, ao ver o bicho passeando pelo monitor, eu me lembrei de uma namorada que tive lá em Londrina, no Norte do Paraná. Calma gente, ela não era tão feia a ponto de lembrar uma barata. É que o sobrenome da moça era Kafka. E jurava por Deus que a família era da linhagem dos Kafka à qual pertenceu o Franz (foto), o alemão autor da novela A Metamorfose. Gregor Samsa, o personagem, acorda pela manhã e se descobre transformado num inseto horrível, com um "dorso duro e inúmeras patas". Há coisas piores na vida, como acordar de ressaca numa manhã de domingo e ouvir na casa dos vizinhos o “Domingão do Faustão”. Dizem que o corpo de uma barata pode viver horas ou dias sem a cabeça. A moça de Londrina disse que não poderia viver sem mim, mas era discurso barato, pois logo se arrumou na vida. Eu posso viver muito bem sem Kafka e este blog poderia muito bem seguir adiante sem essa bosta de barata aí na tela. Ou não?

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Golpes baixos terão resposta à altura.