segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cotidiano

NUM RESTAURANTE da cidade, ouvimos esse curioso comentário:
- Primeiro falaram na televisão com imagem tridimensional. Lá em casa a gente já tinha uma: a pessoa aparecia na tela com três bocas e seis orelhas. Agora estão falando em televisão digital e a nossa também já é: só funciona se a gente sentar o dedo.

FINAL DE ANO é época para reavaliar algumas coisas. As correrias da vida, por exemplo. Deve ser por isso que alguém diz ter ouvido a seguinte observação de um sujeito para sua esposa:
- Acho que a gente precisa passar mais tempo com as crianças... Quantas delas nós temos mesmo?


JÁ QUE O ASSUNTO é família, lembrei a experiência de um sujeito cuja esposa está se formando em Direito. Nos últimos meses, a obrigação de cumprir horário no núcleo de aplicação, de estudar para as provas finais e de elaborar e apresentar o maldito Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as atenções para a família minguaram até o ponto zero. Estranhamente, ela não riu quando ele, noite dessas, chegou sentou-se para jantar e disse:
- Nossa, que legal! Sólidos desnatadados e desidrogeneizados, com sopa artificial de vegetais sintéticos e sobremesa instantânea para microondas, com aroma tipo imitação de pêssego! Igualzinho minha mãe e minha avó sempre faziam!

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Golpes baixos terão resposta à altura.